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Macacos do Nariz

por Mammy, em 29.08.11
O J. voltou a perguntar qual era o verdadeiro nome dos macacos do nariz e, uma vez mais, não lhe soubemos responder.

O pai tentou:
-Detritos nasais!

Eu tentei:
-Fluídos nasais secos!

As nossas tentativas não satisfizeram nenhum de nós três ... 
O J. diz:
-Temos que perguntar à Drª, como ela é médica deve saber ...

Fiquei a pensar onde poderia encontrar a resposta a esta questão sem ter que perguntar à médica ... 

Consultei a enciclopédia, o dicionário, procurei na net e ... nada, nem a mais pequena referência à designação científica para macacos do nariz ...

Confesso que nunca me tinha passado pela cabeça que os macacos do nariz tinham outro nome ...

As coisas em que este miúdo me põe a pensar ...


Este blogue vai descansar uns diazinhos, mas volta, com a maior brevidade possível!


publicado às 01:59

Índigo, Sobredotado ou Nenhum dos Dois

por Mammy, em 28.08.11
Há uns tempos, li umas coisas sobre as crianças índigo. Para quem não está dentro do assunto, muito resumidamente, uma criança é índigo quando reúne uma série de características. Tais como:
-Ser extrovertida, pioneira, original, auto-suficiente, criativa, bastante autónoma
-Demonstrar determinação e tenacidade
-Ter muita energia 
-Não mostrar medo em enfrentar as coisas e as pessoas
-Ser exigente 
-Não ter medo da confrontação
-Ser rebelde
-Não aceitar a autoridade pela autoridade
-Ser diagnosticada como hiperactiva erradamente
Os defensores da existência deste "tipo de crianças" afirmam que elas vieram ao mundo para o mudar para melhor.

Por outro lado, temos as crianças sobredotadas, que têm algumas características idênticas às dos meninos índigo, tais como:
-Serem diagnosticadas como hiperactivas erradamente
-Exigentes
-Demonstram determinação e tenacidade
-Pioneiras, originais, auto-suficientes, criativas, bastante autónomas

Os meninos sobredotados também apresentam outras características não tão próximas das dos índigo, como por exemplo:
-Sentido de humor aguçado 
-Muita curiosidade
-Aprender rapidamente
-Gostar de desafios
-Ter vocabulário elaborado

Claro que para se poder dizer que uma criança é índigo ou sobredotada, ela tem que apresentar um determinado número destas características e a avaliação não se baseia, unicamente, nestes traços, a criança, também é sujeita a outros tipos de apreciações.

Parece-me que há aqui, essencialmente, uma forte necessidade em classificar as crianças que são diferentes das outras e que se destacam. 

No entanto, penso que estas teorias e o estudo dos meninos diferentes são uma porta aberta e o trilhar de um caminho para que possamos começar a construir uma educação mais personalizada e adaptada às características e necessidades de cada criança e, assim, edificarmos um mundo mais eficiente, criado por pessoas mais realizadas e, por conseguinte mais felizes.

Terá isto algum fundo de verdade ou será pura utopia minha?

publicado às 04:39

Fora os Smurfs - Que Voltem os Estrumpfes

por Mammy, em 27.08.11
Imagem retirada da Internet

Li um artigo de opinião do Ricardo Araújo Pereira, para a rubrica Boca do Inferno, da Revista Visão, onde ele defendia que se devia continuar a chamar Estrumpfes aos Estrumpfes em vez de Smurfs, como os passámos a chamar cá em Portugal.

Eu também detesto que tenhamos que chamar Smurfs a umas criaturas tão simpáticas que têm mesmo cara é de Estrumpfes.

Em pequena cheguei a ler algumas histórias dos Estrumpfes. Achava piada às histórias, mas o que mais me deliciava era a língua que utilizavam, o estrumpfês

Se passarmos a chamar Smurfs aos Estrumpfes, eles vão passar a falar o quê? Smurfês? Não tem graça nenhuma! Em vez de "vamos estrumpfar", eles dirão "vamos smurfar"?!?!? Bahhhhhhhhhh!!!! Quase parece "vamos snifar!" Acho horrível! 

Tirem-me estes Smurfs daqui ... Quero os Estrumpfes de volta!!!!! 


Podem ler o artigo do Ricardo aqui: http://aeiou.visao.pt/aqueles-bonecos-azuis=f618945

publicado às 01:25

A Árvore Generosa

por Mammy, em 26.08.11
Quando vou às compras, procuro quase sempre os mesmos produtos: casacos de malha, calças de ganga, tapetes e livros infantis.
Estes objectos são quase uma obsessão, pois são dos poucos que compro sem precisar deles para nada! Para compreenderem melhor a dimensão do problema, devo informar-vos que detesto ir às compras! 


Sempre que entro numa livraria, depois de dar uma olhadela aos livros de adultos (para não parecer mal!), vou logo para a secção das crianças! Vejo e revejo os livros. Há imensos que eu já conheço de ginjeira por passar por eles centenas de vezes! 

Há um livro que me partiu o coração quando o li pela primeira vez e continua a parti-lo sempre que o leio (o J. adorava-o, mas passou a gostar menos dele desde que começou a entendê-lo melhor). É um livro lindo, mas forte, porque reproduz a dimensão do amor de tal forma que até dói!
Chama-se A Árvore Generosa e foi escrito por Shel Silverstein, um autor americano, que eu desconhecia até ter dado de caras com este livro maravilhoso!

Há pouco tempo, numa das minhas idas a uma livraria, descubro mais um livro deste autor Quem Quer um Rinoceronte Barato? que também é delicioso! Imaginem a minha alegria, pois ando, há uns bons três anos, à procura de mais livros deste senhor...

Aconselho... 



publicado às 01:30

Pais

por Mammy, em 25.08.11
Li um artigo, há pouco tempo, que falava dos pais. Dizia que, neste momento, temos os melhores pais de sempre, pois eles já fazem, aos filhos, praticamente o mesmo que as mães.

O meu primeiro pensamento foi "óptimo para eles, finalmente perceberam o bom que é tratar dos filhos!". É isso mesmo que sinto! Como mulher podia sentir-me ressentida por os homens não terem feito a "ponta de um corno" (os mais sensíveis que me perdoem a expressão) durante séculos pela educação dos filhos, mas antes pelo contrário, senti-me feliz por eles terem a oportunidade de desfrutarem da paternidade.

E fico feliz, essencialmente, pelos filhos que já podem gozar os seus pais em condições e serem cuidados por duas pessoas que os amam em vez de uma.

Temos um pai e uma mãe por alguma razão, não? A partir do momento em que as mães passaram a trabalhar fora de casa, os filhos perdiam se os pais não se tornassem mais participativos nas suas vidas. Além disso, por muito que uma mãe se esforce, nunca conseguirá ser pai e mãe em simultâneo. Pode ser a melhor mãe do mundo, mas nunca conseguirá ser pai.

Com isto, não digo que não se pode ser feliz se não se tiver pai. Acho que, em certos casos, uma criança sem pai ou mãe, ou com dois pais, ou com duas mães, até pode ser mais feliz do que outra que tenha o pai e a mãe da família tradicional a que estamos habituados.
Para mim, a competência dos pais está assente em dois pontos essenciais: o amor que se tem pelos filhos e o fazer-se o melhor possível.

Não há pais perfeitos, é verdade, mas há bons e maus pais. E os pais homens, até há bem pouco tempo, não eram nada de jeito (salvo raríssimas excepções) ...

Parabéns aos que fizeram alguma coisa para mudar isso e força aos que ainda não tiveram a coragem de dar esse passo tão importante para eles e para os seus filhos! Tenho a certeza que não se vão arrepender!

publicado às 01:41

Programinhas Culturais

por Mammy, em 24.08.11
Não é para me armar em intelectual, mas o pessoal aqui de casa tem por hábito ir a museus, monumentos, exposições e peças de teatro. Gostamos de programinhas culturais aos fins-de-semana!


Coliseu - Roma

O J. era um grande entusiasta destas aventuras, mas progressivamente tem vindo a perder a vontade de nos acompanhar. Quando falamos em exposições, ele fica logo a olhar-nos de lado!

Anteriormente, ele até brincava aos museus: arranjava bilhetes (tickets de estacionamento roubados do carro da avó, que os colecciona compulsivamente), montava uma exposição no corredor cá de casa, vendia-nos os bilhetes (que até podíamos pagar com multibanco) e fazia-nos uma visita guiada com direito a explicação pormenorizada de cada uma das peças expostas.

Actualmente, cada vez que dizemos que vamos a uma exposição, ele pergunta "posso ficar em casa de alguém?".

Fico, sinceramente, triste com esta mudança de atitude face aos nossos programinhas de fim-de-semana. Eram os nossos programinhas! Fazíamo-los só os três, era uma coisa nossa! Além disso, eu adorava ver quadros ou fotografias explicadas por ele (nas exposições reais, ele partilhava comigo a sua interpretação do que estava exposto). Era tão engraçado perceber que o eu via num quadro não tinha nada a ver com o que ele via! As crianças vêem mais longe, elas percebem a arte (se é que isso é possível)! Acontecia-me tentar explicar um quadro de uma forma demasiado complexa e o J. descrevia-me exactamente o que lá estava e era realmente o que lá estava, só que eu não tinha visto nada daquilo. 

É incrível como perdemos a capacidade de ver certas coisas quando crescemos e passamos a só as conseguir vislumbrar ...

Voltando à minha tristeza por estar a perder o meu companheiro de exposições: não sei se hei-de ou não insistir para que ele nos acompanhe... Tenho medo que se insistir muito, ele se sinta pressionado e ainda lhe apeteça menos vir e se não insistir, ele perca definitivamente o interesse ...
Por agora, eu e o pai decidimos "dar um tempo" aos "programinhas culturais de fim-de-semana", mas... Já tenho tantas saudades!


publicado às 01:44

Como Cai o Pó?

por Mammy, em 23.08.11
Esta foi a última pergunta que me deixou de boca aberta e sem saber o que dizer: 

-Como cai o pó?

O que é que se responde a uma pergunta destas? 
O pai ainda tentou: 
-Com o vento ...  
A que obteve a seguinte observação:
- Não é como sai o pó, mas como cai em cima das coisas ...
Eu abri a boca, mas tornei a fechá-la, sem ter proferido uma única palavra ...
O pai tentou de novo:
-Vem com o vento.
-Mas como?
Eu tornei a abrir a boca, mas fechei-a de novo. No que é que eu ia falar? Nas partículas? E depois vinham mais perguntas como "o que são as partículas?" E o que é que eu respondia a isso? 

Quando dou uma resposta ao J. tenho sempre que pensar qual será a pergunta que virá a seguir à minha primeira resposta. É um ciclo vicioso, cada frase minha tem uma pergunta dele que se lhe segue. Complexo, não? 
As minhas respostas devem ser de tal maneira inequívocas que ele fique sem perguntas para fazer. É muito difícil, porque ele consegue, na maior parte das vezes, surpreender-me com questões extremamente improváveis!

Desta vez, como não sabia mesmo o que responder, tentei fazer-me de invisível. 
Por hoje, acho que resultou, porque ele já estava com bastante sono, mas amanhã sei que me esperam mais umas tantas questões do mesmo gabarito... 
Definitivamente, estou tramada!

publicado às 02:05

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