Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Pequenos Reis

por Mammy, em 30.07.12
Imagem retirada da Internet
Os pequenos Reis são Reis sem que a maioria dos pais se aperceba. Eles mandam e desmandam nos progenitores, impõem regras, controlam a vida de toda a gente, no silêncio da sua candura de criança. 
Os pequenos Reis são perigosos, pois muitos são ditadores. Ditam o tempo, o espaço e os movimentos de toda a família.
"O menino quer...", o menino tem! "O menino precisa...", o menino tem! "O menino não quer...", o menino não come, não veste, não vai... Quer tudo e não quer nada. O menino tem quereres, antes mesmo, de saber o que é isso de querer alguma coisa.

Assim se vão formando crianças sem a mínima resistência à frustração e, pais marionetas, que vivem manipulados por uns serezinhos que dificilmente se virão a tornar em verdadeiros seres, a não ser que a vida lhes proporcione a aprendizagem que os pais lhes negaram. Aprendizagem esta, que quando oferecida pela vida, é muito mais dolorosa e muito mais "à bruta".

A imaturidade relativamente à frustração pode causar sequelas graves nas crianças e gravíssimas nos adultos, porque em adultos não temos os pais para nos moldarem a vida a nosso bel-prazer e temos que lidar com situações frustrantes diariamente.

Estes pequenos Reis estão a proliferar por aí, brotam como cogumelos a cada esquina...
Um dia, eles também vão ter que educar alguém. Será que os príncipes destes Reis também vão reinar como eles?

publicado às 01:21

Noite Japonesa

por Mammy, em 29.07.12
Esta noite, cá em casa:

Comemos sushi, bebemos chá, descalços e no chão.

(A técnica do piolho a usar os pauzinhos).

Jogámos Mikado.

Ouvimos música japonesa.

E no final, ainda tive direito a uma massagem nas costas...
ビバ日本
(Diz o Google que isto quer dizer "viva o Japão!") 

publicado às 02:05

Namoros e blogues

por Mammy, em 27.07.12
Em conversa pré-sono...
-Mãe, como convenceste o pai a namorar contigo?
-Convencer o pai?! Eu não convenci o pai, ele começou a namorar comigo porque quis!
-Mas como começou? 
-Encontrávamo-nos várias vezes, conversávamos e depois começámos a namorar.
-Sim, mas como foi? Deram beijinhos?
-Sim, demos.
-Onde? Na boca? O primeiro beijo que deram foi na boca? 
-Não, o primeiro não foi na boca.
-Mas depois deram na boca? (cara de malandro).
-Demos!
-Onde deram o primeiro beijinho na boca?
-Onde como? Em que sítio estávamos?
-Sim.
-Eh pá! Com essa é que me lixaste! Não me lembro. Acho que foi na minha casa...
-Não te lembras?! Já foi há muito tempo, não foi? Há quanto tempo namoram?
-Há 17 anos.
-Pois, há 17 anos que aturas o pai, não é?
-Sim e ele atura-me a mim? Hummm, como sabes isso?
-Estive a ler o My Baby no blogue!
-Estiveste????? (cara de pânico)
-Estive, mas depois tu chegaste e disseste "J., o que é que estás a ver?" e não me deixaste ler o resto.

Está-me cá a parecer que vou ter que bloquear o blogue a menores de 18 anos!

publicado às 00:47

Bia #2

por Mammy, em 26.07.12
A história da Bia contada pela mãe e a voz da nossa querida Pólo Norte. Tudo isto, num só vídeo!
É espreitar e pensar "porque é que eu ainda não sou dador de medula?"

publicado às 03:12

Notícias da Bia

por Mammy, em 24.07.12
AQUI

publicado às 23:41

Mil e Uma Perguntas

por Mammy, em 24.07.12
Numa curta viagem de carro até Lisboa...

- Mãe, onde fica a aldeia global?
- Não fica em lado nenhum. Não é uma aldeia real. (Tudo o que lhe vou dizendo vai-me parecendo estranho). "Aldeia global" quer dizer que o mundo é pequeno e que é possível comunicarmos uns com os outros e estarmos mais próximos, apesar de fisicamente estarmos longe uns dos outros. É conhecermos uma grande variedade de coisas, como culturas de outros países, modos de vida e comidas diferentes, sem sairmos do nosso país ou da nossa casa.  Percebeste?
- Mais ou menos...

Uns minutos, poucos, depois...
- Mãe, quem inventou os carros?
- Humm, não sei! Os carros foram evoluindo ao longo dos anos...

Após uns breves segundos...
-Mãe, e os cigarros?
-Também não sei!
-Como não sabes estas coisas?!
-Eu não sei tudo! (Defendo-me)

Após um brevíssimo silêncio...
-Mãe, e o telefone?
"Porra, esta eu sabia... Ele tem um nome parecido com telefone em inglês... mas como é que o raio do homem se chamava?"- penso.
- Hã, eu sabia o nome dele, mas já não me lembro.

Só consegui responder a uma questão em quatro, e mal, porque ele não a entendeu bem... Neste exame estaria chumbadíssima!

Chegamos a Lisboa para nos encontrarmos com uma amiga...
Em conversa, ela lembra-se de lhe perguntar se ele ainda faz aquelas perguntas todas que fazia quando era mais pequeno. Contamos-lhe as questões que ele acabara de me colocar no carro e ela diz que tem um livro muito fixe que responde a todas elas, que vai ver e depois diz-lhe.

Hoje, vi, numa mensagem que me enviou por Facebook, que ela conseguiu descobrir algumas respostas  para as dúvidas do J.. 

Amanhã, vou ler-lhas. Tenho a certeza que depois de lhe satisfazer uma parte (pequenina, pequenina) da curiosidade, ele virá com nova enchente de perguntas.

Ser mãe é ou não é tramado?

publicado às 02:42

Domingos

por Mammy, em 23.07.12
Detesto ainda mais os domingos do que as segundas-feiras. Os domingos trazem-me sempre uma mensagem atroz: Atiram-me à cara que não soube aproveitar o fim-de-semana e que tenho pela frente mais cinco dias de espera pelo próximo, que também não vou saber aproveitar...
Esta espera pela liberdade por eles concedida, nunca é devidamente recompensada. Por culpa minha, claro,! Porque eu não os sei aproveitar como deve ser: nunca estou com o meu filho o tempo que desejaria; nunca faço aquilo que nos dá prazer aos dois; porque há sempre quaisquer coisinhas que deixo para fazer nestes dias que nos rouba o tempo ou a disposição.
Depois fico a sentir-me pessimamente. Sinto-me má mãe, incompleta, vazia, cheia de remorsos... Quero o meu filho mais próximo, falar com ele, brincar, dar-lhe atenção, aninhá-lo em mim...


Seguidamente, vem a malfadada segunda-feira, que nos cansa e nos leva todo o tempo possível para fazer alguma coisa de jeito. 


E assim por diante até ao próximo fim-de-semana, que é sempre diminuto, reduzido, minúsculo... E chega o domingo seguinte...


Bolas, como eu detesto os domingos!

publicado às 00:47

Pág. 1/4



Mais sobre mim

foto do autor


Pesquisar

  Pesquisar no Blog