por Mammy, em 31.03.13
My mind is clearer now.
At last all too well
I can see where we all soon will be.
If you strip away The myth from the man,
You will see where we all soon will be. Jesus!
You've started to believe
The things they say of you.
You really do believe
This talk of God is true.
And all the good you've done
Will soon get swept away.
You've begun to matter more
Than the things you say.
Listen Jesus I don't like what I see.
All I ask is that you listen to me.
And remember, I've been your right hand man all along.
You have set them all on fire.
They think they've found the new Messiah.
And they'll hurt you when they find they're wrong.
I remember when this whole thing began.
No talk of God then, we called you a man.
And believe me, my admiration for you hasn't died.
But every word you say today
Gets twisted 'round some other way.
And they'll hurt you if they think you've lied.
Nazareth, your famous son should have stayed a great unknown
Like his father carving wood He'd have made good.
Tables, chairs, and oaken chests would have suited Jesus best.
He'd have caused nobody harm; no one alarm.
Listen, Jesus, do you care for your race?
Don't you see we must keep in our place?
We are occupied; have you forgotten how put down we are?
I am frightened by the crowd.
For we are getting much too loud.
And they'll crush us if we go too far.
If we go
too far....
Listen, Jesus, to the warning I give.
Please remember that I want us to live.
But it's sad to see our chances weakening with every hour.
All your followers are blind.
Too much heaven on their minds.
It was beautiful, but now it's sour.
Yes it's all gone sour.
Listen, Jesus, to the warning I give.
Please remember that I want us to live.
C'mon, c'mon
He won't listen to me ...
C'mon,listen,listen to me...
C'mon,listen to me...
C'mon,listen to me...
Listen,listen to me...
C'mon,listen to me...
Listen to me...
Listen to me...
por Mammy, em 31.03.13
De regresso a casa, passámos por uma igreja.
- Olha, está tudo decorado cá fora. - digo quando vejo uns arranjos de flores à porta da igreja.
- A igreja ainda está aberta a esta hora? - pergunta o pai do J.
- Claro, amanhã é Páscoa e hoje passam-se coisas nas igrejas. - respondo.
- Coisas?!
- Sim. Assim, coisas tipo convívios de oração, e eventos religiosos do género... - respondo.
- Ah, pois, amanhã é Páscoa. Já não me lembrava. - diz o pai do J.
- Mas tu é que devias saber essas coisas, pois tu é que andaste na catequese e tens uma daquelas fotografias de velinha na mão e vestido branco...
- Ah , mas já não me lembro de nada... Andava lá como andava nas aulas de economia e física. Tudo o que me ensinaram, esqueci.
por Mammy, em 29.03.13
|
Imagem retirada da Internet |
O J. tem um casaco ao estilo do Tom Cruise em
Top Gun - Ases Indomáveis.
Comprou-o a avó, depois de ele lhe ter dado a volta.
Na loja, vestiu-o, todo vaidoso, e passou todo o tempo, com ele vestido a ver-se ao espelho e a fazer poses todas "estilosas". Por fim, a avó, embevecida com o cachopo, comprou-lho.
O pai do J., que é o gozão-mor cá de casa, começou na brincadeira com ele:
- O J. da Cruzes está na carteira da sala de aula como se estivesse numa esplanada. Vê a C. (outra miúda dos
Pontapés, amiga da D.) e atira-lhe um F16 de papel à cabeça. Ela repara na camisola do J., cheia de medalhas, não das de metal, mas daquelas que o esparguete lhe fez quando lhe caiu na camisola, porque o J. não se aproxima da mesa para comer, gosta de se recostar na cadeira à estiloso. Ele olha-a com o seu olhar mais irresistível, espreita sobre os seus óculos
Ray Ban, pisca-lhe o olho e diz "Oi boneca, queres vir almoçar comigo na cantina da escola?". A miúda fica impressionada com as medalhas que lhe adornam a camisola e aceita o convite.
O J. ri-se às gargalhadas e o pai continua:
- Ou então, pergunta-lhe "Oi boneca, queres trocar de lanche comigo, que eu já estou farto das maçãs e das peras que a minha mãe me põe na lancheira?"
Eu intervenho:
- Ou diz-lhe "deixa-me comer o teu Bolicao, que a minha mãe só me põe fruta na lancheira!"
O J., na sua inocência de menino, responde-me:
- Ah ah ah ah! Mas a C. quase não traz lanche quanto mais Bolicaos!
Glup! Calámo-nos.
por Mammy, em 29.03.13
por Mammy, em 28.03.13
Se há qualidade que admiro nas pessoas é a capacidade de olhar para uma determinada questão sob vários prismas.
Podemos estar envolvidos na questão em causa ou não, mas conseguirmos distanciarmo-nos e colocarmo-nos no papel do(s) outro(s) é fundamental. Analisar determinado assunto sem termos esta capacidade de distanciamento, faz-nos tender a análises demasiado subjectivas.
Claro que a primeira análise é sempre "a subjectiva". Examinamos a questão e sentimo-la na pele. Mas depois, há que conseguir sair da própria pele e tentar entrar na pele do(s) outro(s). É aí, exactamente aí, que conseguimos aproximarmo-nos da verdade das coisas.
Aflige-me haver gente que se recusa a tal exercício. Uma coisa é não se conseguir, outra é negar-se a isso e agarrar-se ao seu próprio umbigo como uma lapa.
"Só olho para isso, se me atingir!", " não quero saber desse assunto, porque não sofro desse mal!", ouve-se por aí, não directamente que parece mal, mas com acções que o demonstram abertamente. Aponta-se o dedo, espeta-se, até, o dedo no peito do outro e acusa-se "és assim e assado, porque fizeste isto ou aquilo!".
E tentar compreender a coisa primeiro? Não?
|
Imagem roubada por aí |
por Mammy, em 27.03.13
J. a ver a entrevista a José Sócrates...
- Fogo, não conseguimos ouvir o José Sócrates, eles estão sempre a interrompê-lo!
- Pois J., costuma ser assim...
- Porquê?
- É para depois poderem fazer uma coisa que se chama "especular". Se o deixassem acabar as frases não podiam especular à vontade, pois ele poderia acabar o raciocínio.
- O que é especular?
- É fazer suposições, ou melhor inventar que ele queria dizer isto ou aquilo, conforme lhes dê mais jeito. Isto acontece muito nas entrevistas a políticos para porem as pessoas a falar no assunto e venderem mais notícias.
- Ah! Já estou a gostar mais do Sócrates.
por Mammy, em 26.03.13
Preparo-me para ir ver a série Californication com o pai do J.. Sento-me no sofá ao seu lado e começo a descalçar as botas. O pai do J. olha-me com o seu olhar matador e pergunta:
- Vais-te despir todinha?
- Não, vou-me só descalçar.- respondo.
- Despe, despe, que esta é uma série para se ver nu!
|
Imagem retirada da Internet |