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Aperto no Peito

por Mammy, em 30.03.14

Tenho um aperto no peito permanente.

Já respirei fundo várias vezes seguidas, já abri a caixa torácica ao máximo, já tentei esquecer-me do aperto. Ele continua aqui. Como se tivesse cintos à volta das costelas, ele continua aqui a apertar-me.

A vontade de expelir qualquer coisa não me larga. Só não sei o quê.

E o aperto aperta-me muito.

Maldito!

 

publicado às 23:53

A Arte de Abanar o Rabo

por Mammy, em 28.03.14

Aqui a mocita não se abana lá muito bem. Adora dançar, mas o pé, a perna e o rabo pesam que se fartam e sensualidade é coisa que escasseia por estes lados. Mas a mocita decidiu (a bem da sua sanidade mental, que também se estava a esgotar, e da saúde, que às vezes ameaça abandoná-la) deixar de fumar (já vai para o terceiro mês sem poluição atmosférica), comer melhor - ou menos mal, vá - e fazer exercício físico. 

 

Quanto ao tabaco, começou pelos cigarros electrónicos, passou para as pastilhas Niquitin (passo a publicidade, até porque já as retiraram do mercado) e acabou nas pastilhas comuns, que tem vindo a diminuir o consumo e servem apenas para a distrair a seguir às refeições. 

 

No que diz respeito à alimentação, diminuiu o consumo de carne e doces, aumentou o de legumes, de água e tisanas e apostou de tal forma nas especiarias que o filho já está enjoado de caril.

 

Em matéria de exercício físico, inscreveu-se num ginásio e corre um bocadito aos domingos. 

 

E era aqui que queria chegar: à cena do ginásio, porque há danças a dar c'um pau e daquelas pseudo-qualquer-coisa-a-cair-para-o-lado-que-te-der-mais-jeito! 

A miúda não se mexe com glamour, é certo, mas gosta de se mexer ao som de um qualquer sonzito manhoso (vulgo "dançar"). E no ginásio que frequenta, sonzito manhoso e aulas para abanar o esqueleto são coisas que não faltam. O problema é que o abanar de esqueleto mete quase sempre o abanar de rabo, que esqueleto sem rabo não tem piada nenhuma e rabo sem esqueleto não se consegue mexer! E quando mete rabo na história, a mocita atrapalha-se: Se o rabo é para ir para a direita, a miúda abana a perna para a esquerda (quando não é o braço), se é para ir para a esquerda a miúda atira a mamoca direita em direcção aos céus (pronto, não é aos céus, é ao tecto do ginásio). A verdade, é que há uma clara descoordenação entre rabo e som, ou, quiçá, entre o rabo e o cérebro da mocita...

 

À primeira vista, abanar o rabo pode parecer uma cagadice simples-simples, mas se olharmos com atenção, não é qualquer amadorzeco que o abana na conta e medida certas, e para o lado correcto. Abanar o rabo é coisa que exige coordenação, atenção e alguma leveza. Desculpem-me, mas abanar o rabo é tão-só coisa para profissionais ou artistas! Abanar o rabo é algo extremamente... Eu sei lá....

 

Só sei que, mais dia, menos dia, EU CHEGO LÁ! Ou não me chamo Mammy!

publicado às 00:07

Outros Festivais

por Mammy, em 24.03.14

Eu - Tenho que ir ver o Eddie Vedder ao Super Bock Super Rock!

J.- Sabes que o Caetano Veloso e os Pixies  também vêm cá?

Eu- Sim, mas eu quero é ir ver o Eddie Vedder!

J.- Eddie Vedder-Eddie Vedder ou Eddie Vedder-Pearl Jam?

Pai - Não há Eddie Vedder-Eddie Vedder e Eddie Vedder-Pearl Jam. Há ou Eddie Vedder ou Pearl Jam.

J.- Sim, mas a mãe entendeu. 

Eu - Sim, entendi. É só Eddie Vedder! 

J. - Também quero ir ver!

Pai - Eu quero ir ver os Pixies. Se fosse Pearl Jam, até preferia a Pixies, mas assim...

J. - Ok, então eu vou ver Pixies e Caetano Veloso com o pai e Eddie Vedder com a mãe!

 

Simples!

 

publicado às 20:29

Dos Esboços

por Mammy, em 20.03.14

Tenho dezasseis esboços de posts no telemóvel que podia começar a despejar para aqui, mas hoje já não consigo escrever mais nada. Estou cheia de sono.

Boa noite, pessoal! Durmam bem!

 

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publicado às 23:23

A Prenda

por Mammy, em 20.03.14

O J. dá a prenda que fez na escola ao pai. Dá-lhe um envelope grande com uma espécie de placa identificativa lá dentro, daquelas que se põem em cima das secretárias, mas esta em vez do nome, tem uma mensagem escrita por ele e é feita de cartolina e não de metal. 

 

O pai diz:

- Tão giro, foste tu que fizeste isto tudo?

- Não, eu só escrevi a frase, o resto foi a professora que fez. Vês, como a professora é tão querida que faz prendas para ti?

 

publicado às 01:25

Dia de Qualquer Coisa

por Mammy, em 20.03.14

Acho graça a esta coisa dos dias disto e daquilo. Se já achava uma certa piada na vida real, começo a descobrir um encantamento diferente na vida em ecrãs de x polegadas. Se a loucura por estes dias, nas lojas, já era um exagero, a loucura pela mensagem mais pronta e sentida, no mundo cibernético, excede todas as minhas expectativas. 

Pergunto-me "andamos à procura de quê?", "queremos provar o quê?". E as respostas que me assaltam são qualquer coisa entre a afirmação pessoal, a demonstração de que a embalagem não está vazia e o sentido da vida. E não me excluo do pacote, pertenço a este "nós", ou não tivesse eu este blogue onde escrevinho "cenas que me ocorrem na alma". Ou acho eu que ocorrem... Ou quero afirmar que ocorrem... Ou a vida só faz sentido se ocorrerem cenas dessas... Não sei. 

A verdade é que não precisava de um Dia do Pai para me aperceber que o meu, e do meu filho, são os melhores pais do mundo (porque são o meu e do meu filho), ou de um Dia da Mãe para me sentir a Super-Mulher cá de casa, ou de um Dia da Mulher para ver o quanto estamos atrasados nisto da "igualdade de género", ou da Criança para amar um pouco mais o meu filho e perceber que este é um dia que já não posso celebrar como meu há anos. 

A verdade verdadinha é que não precisava de nada disto para saber que cá dentro ainda há qualquer coisa que me mantém viva e que essa coisa não se compra nas lojas, que pode ser dada sem todo o mundo ter de saber e que não precisa de dias marcados para sair. 

A verdade verdadinha é que o dia ser de qualquer coisa não nos faz melhor do que nos dias de nada e que o que andamos à procura, ou que queremos provar, ou está lá todos os dias... Ou, simplesmente, não está. 

 

publicado às 00:05

Hoje, A História Pré-Sono Foi Minha!

por Mammy, em 15.03.14

Hoje, fui eu que tive direito a história pré-sono. Mais propriamente a Mixórdias de Temáticas

 

O miúdo leu-me esta

 

 

 

 e esta

 

 

 

 

E não é que me fartei de rir com a voz do Ricardo Araújo Pereira a sair de dentro do meu filho?

 

Vá-se lá explicar estes fenómenos...

publicado às 00:03

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